Jack Reacher é um cara alto e fortão, ex-policial do exército, que investiga casos de ex-colegas militares e nunca fica em um mesmo lugar por muito tempo. Sempre encontrado no começo da história com uma mulher bonita, parte daí para a investigação por sentir falta da adrenalina proporcionada pela antiga profissão. Com tanto ator que se encaixaria bem no personagem, quem foram escolher? Tom Cruise. Porém, para os que não conhecem o protagonista da série de livros escrita por Lee Child, o Reacher de Cruise convence.
O filme começa com a cena de um homem, o vilão, dirigindo uma van e, no canto da tela, as primeras palavras aparecem: "A Tom Cruise productions". Sim, ele produziu o filme. É neste momento que fica clara a escolha do ator. Isso cria uma espécie de pré-conceito, um feeling de que a coisa não será boa. É ótimo não estar certo. Porque é justamente a presença do quarentão que salva o filme de ser ruim.
Na história, são seis tiros e cinco mortes que dão o motivo para que Jack seja chamado. Ele ajuda Helen, a filha do promotor, a descobrir se o cliente James Barr, o suspeito número um, é o verdadeiro culpado do crime.
A classificação, então, fica em clichê razoável: há várias cenas de ação, carros, tiros, uma mocinha perdida e inútil (tanto faz se ela aparece ou não) e um romance sem beijos. E personagens desconexos. Nada ali é bem explicado: é tanta vontade de fazer mistério que algumas informações vão sendo esquecidas. Dá para entender, no fim.
Um conselho? Prefira esperar o filme chegar nas locadoras.
Ficha técnica:
Nome do filme: Jack Reacher: O Último Tiro
Nome original: Jack Reacher: One Shot
Direção: Christopher McQuarrie
Roteiro: Christopher McQuarrie (roteiro) e Lee Child (livro)
Classificação: 14 anos
Duração: 130 minutos
Texto: Lisy Muncinelli.
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